27 fevereiro, 2009

A ESCOLA ESTADUAL ORGULHOSAMENTE APRESENTA A TURMA DO 4° ANO, DA PROFESSORA NAURITA!
A PROFESSORA FEZ UM ÓTIMO TRABALHO APÓS TRABALHAR COM O TEXTO INSTRUCIONAL - BARANGANDÃO ARCO-ÍRIS DA COLEÇÃO ABCD. COLOCOU EM PRÁTICA O QUE FOI APRENDIDO NA LIÇÃO.
VEJA COMO FOI GRATIFICANTE E PRAZEIROSA ESSA AULA.
O APRENDIZADO TAMBÉM SE CONSTRÓI POR MEIO DE BRINCADEIRAS.E AS BRINCADEIRAS TAMBÉM SÃO ÓTIMOS MEIOS DE SE APRENDER!!!!!








....DEPOIS DA TEORIA, CHEGOU A HORA DE COLOCAR EM PRÁTICA....






.....A TURMINHA, EMPOLGADOS COM SEU BARANGANDÃO ARCO-ÍRIS.....






.....BRINCAR NÃO TEM HORA....






...GIRANDO,GIRANDO,GIRANDO.....



.....GENTE GRANDE TAMBÉM BRINCA...........




..È SÓ DIVERSÃO!!!!!!!!!!!..







VALEU PROFESSORA NAURITA, VOCÊ É DEZ!!!


09 fevereiro, 2009

» O Príncipe Sapo
(Irmãos Grimm)
Há muito tempo, quando os desejos funcionavam, vivia um rei que tinha filhas muito belas. A mais jovem era tão linda que o sol, que já viu muito, ficava atônito sempre que iluminava seu rosto.
Perto do castelo do rei havia um bosque grande e escuro no qual havia um lagoa sob uma velha árvore.
Quando o dia era quente, a princesinha ia ao bosque e se sentava junto à fonte. Quando se aborrecia, pegava sua bola de ouro, a jogava alto e recolhia. Essa bola era seu brinquedo favorito. Porém aconteceu que uma das vezes que a princesa jogou a bola, esta não caiu em sua mão, mas sim no solo, rodando e caindo direto na água.
A princesa viu como ia desaparecendo na lagoa, que era profunda, tanto que não se via o fundo. Então começou a chorar, mais e mais forte, e não se consolava e tanto se lamenta, que alguém lhe diz:
- Que te aflige princesa? Choras tanto que até as pedras sentiriam pena. Olhou o lugar de onde vinha a voz e viu um sapo colocando sua enorme e feia cabeça fora da água.
- Ah, és tu, sapo - disse - Estou chorando por minha bola de ouro que caiu na lagoa.
- Calma, não chores -, disse o sapo; Posso ajudar-te, porém, que me darás se te devolver a bola?
- O que quiseres, querido sapo - disse ela, - Minhas roupas, minhas pérolas, minhas jóias, a coroa de ouro que levo.
O sapo disse:
- Não me interessam tuas roupas, tuas pérolas nem tuas jóias, nem a coroa. Porém me prometes deixar-me ser teu companheiro e brincar contigo, sentar a teu lado na mesa, comer em teu pratinho de ouro, beber de teu copinho e dormir em tua cama; se me prometes isto eu descerei e trarei tua bola de ouro".
- Oh, sim- disse ela - Te prometo tudo o que quiseres, porém devolve minha bola; mas pensou- Fala como um tolo. Tudo o que faz é sentar-se na água com outros sapos e coachar. Não pode ser companheiro de um ser humano.
O sapo, uma vez recebida a promessa, meteu a cabeça na água e mergulhou. Pouco depois voltou nadando com a boa na boa, e a lançou na grama. A princesinha estava encantada de ver seu precioso brinquedo outra vez, colheu-a e saiu correndo com ela.
- Espera, espera - disse o sapo; Leva-me. Não posso correr tanto como tu - Mas de nada serviu coachar atrás dela tão forte quanto pôde. Ela não o escutou e correu para casa, esquecendo o pobre sapo, que se viu obrigado a voltar à lagoa outra vez.
No dia seguinte, quando ela sentou à mesa com o rei e toda a corte, estava comendo em seu pratinho de ouro e algo veio arrastando-se, splash, splish splash pela escada de mármore. Quando chegou ao alto, chamou à porta e gritou:
- Princesa, jovem princesa, abre a porta.
Ela correu para ver quem estava lá fora. Quando abriu a porta, o sapo sentou-se diante dela e a princesa bateu a porta. Com pressa, tornou a sentar, mas estava muito assustada. O rei se deu conta de que seu coração batia violentamente e disse:
- Minha filha, por que estás assustada? Há um gigante aí fora que te quer levar?
- Ah não, respondeu ela - não é um gigante, senão um sapo.
- O que quer o sapo de ti?



- Ah querido pai, estava jogando no bosque, junto à lagoa, quando minha bola de ouro caiu na água. Como gritei muito, o sapo a devolveu, e porque insistiu muito, prometi-lhe que seria meu companheiro, porém nunca pensei que seria capaz de sair da água.
Entretanto o sapo chamou à porta outra vez e gritou:
- Princesa, jovem princesa, abre a porta. Não lembras que me disseste na lagoa?
Então o rei disse:
- Aquilo que prometeste, deves cumprir. Deixa-o entrar.
Ela abriu a porta, o sapo saltou e a seguiu até sua cadeira. Sentou-se e gritou: - Sobe-me contigo.
Ela o ignorou até que o rei lhe ordenou. Uma vez que o sapo estava na cadeira, quis sentar na mesa. Quando subiu, disse:
- Aproxima teu pratinho de ouro porque devemos comer juntos.
Ela o vez, porém se via que não de boa vontade. O sapo aproveitou para comer, porém ela enjoava a cada bocado. Em seguida disse o sapo:
- Comi e estou satisfeito, mas estou cansado. Leva-me ao quarto, prepara tua caminha de seda e nós dois vamos dormir.
A princesa começou a chorar porque não gostava da idéia de que o sapo ia dormir na sua preciosa e limpa caminha. Porém o rei se aborreceu e disse:
- Não devias desprezar àquele que te ajudou quando tinhas problemas.
Assim, ela pegou o sapo com dois dedos, e a levou para cima e a deixou num canto. Porém, quando estava na cama o sapo se arrastou até ela e disse:
- Estou cansado, eu também quero dormir, sobe-me senão conto a teu pai.
A princesa ficou então muito aborrecida. Pegou o sapo e o jogou contra a parede.
- Cale-se, bicho odioso; disse ela.
Porém, quando caiu ao chão não era um sapo, e sim um príncipe com preciosos olhos. Por desejo de seu pai ele era seu companheiro e marido. Ele contou como havia sido encantado por uma bruxa malvada e que ninguém poderia livrá-lo do feitiço exceto ela. Também disse que no dia seguinte iriam todos juntos ao seu reino.
Se foram dormir e na manhã seguinte, quando o sol os despertou, chegou uma carruagem puxada por 8 cavalos brancos com plumas de avestruz na cabeça. Estavam enfeitados com correntes de ouro. Atrás estava o jovem escudeiro do rei, Enrique. Enrique havia sido tão desgraçado quando seu senhor foi convertido em sapo que colocou três faixas de ferro rodeando seu coração, para se acaso estalasse de pesar e tristeza.
A carruagem ia levar ao jovem rei a seu reino. Enrique os ajudou a entrar e subiu atrás de novo, cheio de alegria pela libertação, e quando já chegavam a fazer uma parte do caminho, o filho do rei escutou um ruído atrás de si como se algo tivesse quebrado. Assim, deu a volta e gritou:
- Enrique, o carro está se rompendo.
- Não amo, não é o carro. É uma faixa de meu coração, a coloquei por causa da minha grande dor quando eras sapo e prisioneiro do feitiço.
Duas vezes mais, enquanto estavam no caminho, algo fez ruído e cada vez o filho do rei pensou que o carro estava rompendo, porém eram apenas as faixas que estavam se desprendendo do coração de Enrique porque seu senhor estava livre e era feliz.



Mundo dos Gifs - Um mundo com mais vida!!!

07 fevereiro, 2009

Complete as lacunas da Fábula: A onça doente


Leia atentamente uma das fábulas de Monteiro Lobato recontou. Enquanto lê, procure no quadro as palavras que completam as lacunas. Escreva essas palavras nos lugares certos para dar sentido à história.


corra também visitar entra olhar únicocapivara rastro árvore pudesse salvou fome


A onça doente


A onça caiu da __________ e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não ___________ caçar, padecia __________ das negras.Em tais apuros imaginou um plano.— Comadre irara — disse ela —, _________ o mundo e diga à bicharada que estou à morte e exijo que venham visitar-me.A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a __________ a onça.Vem o veado, vem a __________, vem a cotia, vem o porco-do- mato.Veio __________ o jabuti.Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de _________ para o chão. Viu na poeira só rastros entrantes, não viu nenhum _________ sainte e desconfiou:— Hum!... Parece que nesta casa quem __________ não sai.O melhor em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...E foi o ________ que se _________ .
CHAPEUZINHO VERMELHO
Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos negros e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa.Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os olhos negros da menina.Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho Vermelho”.
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem velhinha, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da mata.De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito mas, quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela floresta e levá-las para a velhinha.Então, chamou a filha
— Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza,
não tem vontade de cozinhar.— Vou agora mesmo, mamãe.— Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!— Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e geléia.Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora.
A mata era cerrada e escura. No meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos machados dos lenhadores.A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme, de pêlo escuro e olhos brilhantes.Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia.— Bom dia, linda menina — disse com voz doce.— Bom dia — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?— Chapeuzinho Vermelho. — Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está indo assim tão só?— Vou visitar minha avó, que não estámuito bem de saúde.— Muito bem! E onde mora sua avó?— Mais além, no interior da mata.— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.— Numa casinha com as venezianas verdes, logo29 após o velho engenho de açúcar.O lobo teve uma idéia e propôs:— Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este. Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.— Um, dois, três, e já! — gritou o lobo.Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó.Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
— Quem é? — perguntou a avó.O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:— Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga fresca.A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:— Puxe a tranca, e a porta se abrirá.O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha,
antes que ela pudesse gritar.

Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma joaninha.Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse
porque a vovó ainda estava gripada.— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e manteiga bem fresquinha!Mas aí o lobo se lembrou de afinar
a voz cavernosa antes de responder:— Puxe o trinco, e a porta se abrirá.— Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta.O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.
Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando:— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!— São para enxergar também no escuro, minha menina!— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!— São para ouvir tudo, queridinha!— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!— É para engolir você melhor!!!Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho.
— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até com vontade de tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou os olhos e, depois de alguns minutos, já roncava. E como roncava!
Uma britadeira teria feito menos barulho.Algumas horas mais tarde, um caçador passou em frente à casa da vovó, ouviu o barulho e pensou: “Olha só como a velhinha ronca! Estará passando mal!?
Vou dar uma espiada.”Abriu a porta, chegou perto da cama e… quem ele viu?O lobo, que dormia como uma pedra, com uma enorme barriga parecendo um grande balão!O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava procurando esse lobo, que já matara muitas ovelhas e cabritinhos.— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou. Já vai ver!Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para atirar, mas então lhe pareceu que a barriga do lobo estava se mexendo e pensou:
“Aposto que este danado comeu a vovó, sem nem ter o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa ajudar!”.Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem de leve, começou a cortar a barriga do lobo ainda adormecido.
Na primeira tesourada, apareceu um pedaço de pano vermelho, na segunda, uma cabecinha loura, na terceira, Chapeuzinho Vermelho pulou fora.— Obrigada, senhor caçador, agradeço muito por ter me libertado. Estava tão apertado lá dentro, e tão escuro… Faça outro pequeno corte, por favor, assim poderá libertar minha avó, que o lobo comeu antes de mim.O caçador recomeçou seu trabalho com a tesoura, e da barriga do lobo saiu também a vovó, um pouco estonteada, meio sufocada, mas viva.— E agora? — perguntou o caçador. — Temos de castigar esse bicho como ele merece.
Chapeuzinho Vermelho foi correndo até a beira do córrego e apanhou uma grande quantidade de pedras redondas e lisas.
Entregou-as ao caçador que arrumou tudo bem direitinho, dentro da barriga do lobo, antes de costurar os cortes que havia feito.Em seguida, os três saíram da casa, se esconderam entre as árvores e aguardaram.Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago. Teria sido indigesta a vovó? Pulou da cama e foi beber água no córrego, mas as pedras pesavam tanto que, quando se abaixou, ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto as broinhas. Chapeuzinho Vermelho prometeu a si mesma nunca mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não pare para conversar com ninguém, e vá em frente pelo seu — caminho”.































Reorganizando o Texto -CHAPEUZINHO VERMELHO

CHAPEUZINHO VERMELHOA HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO ESTÁ FORA DE ORDEM. RECORTE AS FICHAS E COLE-AS NO SEU CADERNO NA ORDEM CERTA.

A VOVÓ DE CHAPEUZINHO VERMELHO MORAVA SOZINHA NO MEIO DA FLORESTA.

A MÃE DE CHAPEUZINHO PEDIU-LHE PARA TER MUITO CUIDADO PELO CAMINHO.

O CAÇADOR MATOU O LOBO MAU E SALVOU CHAPEUZINHO VERMELHO E SUA VOVOZINHA.

CHAPEUZINHO VERMELHO RESOLVEU LEVAR BOLOS E DOCES PARA A SUA VOVOZINHA.

O LOBO MAU VIU CHAPEUZINHO MA FLORESTA E FOI DIRETO PARA A CASA DA VOVÓ.

O LOBO MAU QUERIA COMER A VOVÓ E CHAPEUZINHO VERMELHO.

02 fevereiro, 2009

COMUNICAÇÃO

Texto narrativo: Meu amigo Edu

A campainha soa estridente e o som se espalha pelos quatro cantos do colégio. O diretor se planta no alto do enorme tablado que fica numa extremidade do pátio coberto e, sério, esparrama seu olhar por todos os lados. A um gesto seu os alunos acabam de aglomerar-se à frente do tablado.
Dadas as boas-vindas e mais alguns avisos, fomos encaminhados para as respectivas classes.
Subi as escadas junto com o Eduardo. Eu o havia acabado de conhecer, perto do ponto de ônibus. Estava sentado no banco de cimento, lendo os comentários de Coríntians 1 x Palmeiras 1.
Entramos na classe. Vi lá no meio, perto da janela, o Roberto, a Júlia e a Cristina. Fomos juntar-se a eles. Fiquei admirado da desinibição de meu novo colega. Nem precisei apresentá-lo.
___Olá, pessoal. Sou o Edu. Venho transferido.
___Bem-vindo, Edu ___ disse o Roberto.
___Legal ele, gente! ___completou a Cristina.
A conversa morreu aí: o professor já ia entrando....
Foi uma aula gostosa. O seu Rodrigues bateu um “ papo-firme” com a gente, depois bolou umas questões para desenferrujar a memória e ver como é que estávamos em conhecimentos. E ainda sobrou tempo para executarmos as sugestões do seu Rodrigues: escrever, desenhar, rabiscar, pôr no papel o que a gente estava sentindo na hora.
Minha admiração pelo Eduardo aumentou. Vai-me fazer bem sua amizade ___ pensei. Começou firme, com pé direito: enquanto o professor falava, pregou os olhos nele; não desenhava mal o danado!; para escrever ___ é fogo o Edu! ___ redigiu um bilhetão endereçado à Cristina.
À tardinha fui à casa do meu amigo; íamos sair para comprar livros. Bati à porta. À Márcia ___ caçula da casa ___ voltou-se para dentro e falou: ___ Um seu amigo, Cláudio.
___Ô Cláudio!
Fui entrando. O Edu estava à vontade em frente à televisão.
Puxa, Edu, você é demais. Tá na crista, hein! Sempre por dentro!
___Que nada, Cláudio! Eu sou é comunicativo.
( Era mesmo).
JAIRO F. MARTINS

COMPREENSÃO DO TEXTO:

1 - O texto quer principalmente focalizar:
( ) a entrada para as classes
( ) um dia na vida de Cláudio
( ) O primeiro dia de aula em determinado colégio.

2 – Qual o nome da personagem que conta os acontecimentos? Como você chegou a essa conclusão?_________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3 – qual é a personagem central ___ a mais importante ___ do texto?___________________
4 – O texto relembra o primeiro dia de aula. Mas a idéia principal, o que o autor principalmente quer salientar é:
( ) a comunicabilidade do garoto Edu.
( ) mostrar mesmo o que aconteceu no primeiro dia.
( ) entusiasmar os alunos que vão à escola após as férias gostosas.

5 – O texto fala na aula do seu Rodrigues. Aula do quê? Justifique?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6 – O Cláudio admirou-se da desinibição de Edu. Por quê?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

7 – Por que durante a aula, aumentou mais a admiração de Cláudio por Edu?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

01 fevereiro, 2009

..........Texto narrativo - gênero:Fábula..........




TEXTO: O CONSELHEIRO

Contam que um certo lavrador possuía um burro que o repouso engordara e um boi que o trabalho abatera.
Um dia, o boi queixou-se ao burro e perguntou-lhe :”Não terás, ó irmão, algum conselho que me salve desta dura labuta?” O burro respondeu: “ Finge-te de doente e não comas tua ração. Vendo-te assim, nosso amo não te levará para lavrar o campo e tu descansará”.
Dizem que o lavrador entendia a linguagem dos animais, e compreendeu o diálogo entre o burro e o boi.
Na manhã seguinte, viu que o boi não comera a sua ração: deixou-o e levou o burro em seu lugar. O burro foi obrigado a puxar o arado o dia todo, e quase morreu de cansaço. E lamentou o conselho que dera ao boi.
Quando voltou à noite perguntou-lhe o boi: “Como vais, querido irmão?”. Vou muito bem, respondeu o burro. Mas ouvi algo que me fez estremecer por tua causa. Ouvi nosso amo dizer:” Se o boi continuar doente, deveremos matá-lo para não perdermos sua carne. Minha opinião é que tu comas tua ração e voltes para tua tarefa a fim de evitar tamanho infortúnio”.
O boi concordou, e devorou imediatamente toda a sua ração.
O lavrador estava ouvindo, e riu.

Do livro,As mil e umas noites, apud Mansour Chalita, As mais Belas Páginas da Literatura Árabe, Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira, 1967,p.281.

COMPREENSÃO DO TEXTO:
1 – O conselheiro de que fala o título do texto é:
( ) o boi; ( ) o burro; ( ) o lavrador; ( ) um amigo do lavrador

2 – De quem partiu a iniciativa, isto é, o desejo do conselho: do boi ou do burro?
_________________________________Justifique sua resposta baseando-se no texto:
_________________________________________________________________________
3 – Por que o boi foi pedir conselho ao burro?
_________________________________________________________________________

4 – Surtiu efeito, isto é, foi bom para o boi o conselho?_____________________________
Justifique sua resposta, com palavras do texto:____________________________________
_________________________________________________________________________.
5 – Foi bom para o burro ter dado o conselho ao boi? Por quê?
_________________________________________________________________________
6 – O burro ficou prejudicado pelo conselho que deu ao boi. Como consegui safar-se da nova situação?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
7 – A qualidade do burro que mais se destaca na história é:
( ) a esperteza; ( ) a maldade; ( ) a preguiça; ( ) a bondade

8 – No lavrador o que mais nos chama a atenção é:
( )a paciência ( ) a compreensão; ( ) a esperteza;
*Justifique a sua resposta:____________________________________________________
__________________________________________________________________________

9 – Assinale a alternativa que melhor se relaciona com o texto:
( ) o boi é um animal preguiçoso ;
( ) o boi é um animal guloso;
( ) o burro é um animal bem burro mesmo ;
( ) o burro é um animal esperto;
( ) o lavrador conversava com os animais;
10 – Esse texto pertence ao tipo de história com o gênero FÁBULA porque:

( ) é uma história imaginária cujas personagens são animais que conversam, e atrás da história esconde um ensinamento.

( ) é uma história muito bacana, bem interessante, o que caracteriza uma fábula.

( ) é uma história inventada.

VOCABULÁRIO E EXPRESSÃO DO TEXTO:

1 – Em “ possuía um burro que o repouso engordara”, repouso significa:
( ) sono suficiente; ( ) preguiça; ( ) falta de trabalho, pouco trabalho;

2 – Em “ o nosso amo não te levará para lavrar”, amo significa:
( ) que o boi e o burro se amavam como irmão;
( ) patrão, dono;
( )que o dono gostava dos dois animais;

3 – “Não te levará para lavrar o campo”. A palavra em destaque lavrar é o equivalente a:
( ) plantar; ( ) arar; ( ) cultivar;

4 – Transcreva as frases, mas substituindo as palavras destacadas pelas do texto:
a) O burro ficou muito cansado.
___________________________________________________________________
b) E se arrependeu do conselho que dera ao boi.
___________________________________________________________________
c) Ouvi algo que me fez ficar muito preocupado com você.
____________________________________________________________________
5 – “ Não terás, ó irmão, algum conselho que me salve desta dura labuta”? O que significa labuta?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

...........FÁBULAS...............

O Burro e o Mundo

Era uma vez um burro que vivia numa quinta calma e sossegada, onde era bem tratado. Mas o burro não gostava lá muito do seu trabalho, pois todo o dia andava à roda com os olhos tapados, para mover a nora e tirar água para regar.Um belo dia, o nosso burro decidiu deixar aquela vida e ir correr mundo, à procura de coisas novas e interessantes. Então fugiu e começou a sua caminhada pelos campos todos verdes. Tudo era novidade e tudo lhe agradava, até que, passado algum tempo encontrou um grupo de pessoas que estava a obrigar vários animais, como ele, a trabalhar sem descanso. Além disso estes animais eram maltratados se não trabalhassem e o burro não gostou do que viu. Continuou a sua viagem e mais adiante, viu algumas pessoas e alguns animais a lutar, porque queriam passar ao mesmo tempo por um caminho muito estreito e então pensou que afinal o mundo não era tão bom como ele tinha imaginado.Por tudo isto decidiu voltar para a sua quinta calma e sossegada, onde era bem tratado e havia paz, já que o mundo que ele viu era bastante violento.

O simplório e o tratante

Certo sujeito simplório seguia por uma estrada, arrastando seu asno atrás de si pelo cabresto, quando um par de malandros o viu; e um disse ao outro: "Vou tomar o asno daquele camarada." Perguntou o outro: "Como irás fazê-lo?" "Segue-me e verás," respondeu o primeiro. O gatuno foi até junto do asno, desprendeu-o do cabresto e entregou-o ao companheiro. Depois passou o cabresto pelo seu próprio pescoço e seguiu o João Bobo até ver que o companheiro tinha sumido com o asno; então, parou. O idiota puxou o cabresto, mas o patife não se mexeu. O burriqueiro virou-se e, vendo o cabresto no pescoço de um homem, perguntou: "Quem és tu?" Respondeu o tratante: "Sou teu asno, e minha história é espantosa. Sabe que cu tenho uma velha mãezinha muito piedosa e, um dia, cheguei junto a ela muito embriagado. Ela me disse: "Ó meu filho, arrepende-te ante o Altíssimo por esses teus pecados." Mas eu tomei meu bordão e bati-lhe, e ela me amaldiçoou, e me transformou num asno e fez-me cair em tuas mãos. Contudo, hoje, minha mãe lembrou-se de mim e seu coração ansiou por mim; e ela me perdoou ante o Altíssimo, e o Senhor restituiu-me minha forma antiga entre os filhos de Adão." Gritou o bobo: "Não há Majestade e não há Poder senão em Alá, o Glorioso, o Omnipotente! Com Alá sobre ti, ó meu irmão, perdoa-me o que tenho feito contigo, montando em ti, e tudo o mais." Então, o simplório deixou o patife ir embora e voltou para casa, bêbado de pesar e inquieto, como se tivesse tomado vinho. Sua mulher perguntou-lhe: "Que te incomoda, e onde está o jumento?" "Não sabes o que era aquele jumento; mas eu te contarei," respondeu ele. Contou-lhe a história toda, e a mulher exclamou: "Ó, ai de nós, ai de nós pela punição que receberemos do Todo- Poderoso! Como pudemos usar um homem como uma besta de carga, durante todo esse tempo?" E deu esmolas, e fez penitência, e suplicou o perdão dos Céus. O homem ficou algum tempo em casa, ocioso e inútil, até que a mulher lhe disse: "Por quanto tempo vais ficar sentado em casa, sem fazer nada? Vai ao mercado, compra-nos outro asno e vai fazer teu trabalho com ele." Então, ele foi ao mercado, parou junto ao local de venda de asnos, e lá viu seu próprio animal exposto à venda. Aproximou-se dele e, encostando a boca ao seu ouvido, disse-lhe: "Pobre de ti, que nunca procedes bem. Com certeza andaste bebendo novamente e batendo em tua mãe. Mas, por Alá, nunca mais te comprarei." E deixou-o ali e foi-se embora.

Fábula do leão, o gato e o rato

Certo gato miserável, expulso pelos aldeões e vagando pelos campos a ponto de morrer de fome, magro e desvalido, foi encontrado por um leão e salvo de sua situação desesperadora. O rei dos animais convidou o infeliz a compartir sua caverna e se alimentar das sobras de suas abundantes refeições. Porém, este não era um convite inspirado pelo altruísmo ou por algum senso de lealdade racial; era simplesmente porque o leão estava sendo molestado por um rato que vivia num buraco de sua toca. Quando ele tirava a sesta, aquele vinha e lhe roía a juba. Acontece que os leões grandes e poderosos são incapazes de caçar ratos; em contrapartida, gatos ágeis o são; desse modo, ali estava a base para uma amizade sólida e talvez agradável.Bastou a presença do gato para manter o rato afastado, e assim o leão poder dormir em paz. O pequeno roedor não fazia o menos barulho porque o gato estava sempre alerta. O leão premiava seus serviços com farta alimentação engordando, sem delongas, seu ministro.Mas um dia o rato fez um ruído e o gato cometeu o erro fatal de agarrá-lo e devorá-lo. Desaparecido o rato, desapareceu também o favor do leão que, já cansado da companhia do gato, sem nem mesmo lhe agradecer, devolveu seu competente ministro à selva, onde teria que enfrentar novamente o perigo de morrer de fome.Máxima final: “Cumpre tua tarefa, mas sempre deixes algo por ser feito. Através desse algo permanecerás indispensável.”
Fábula Indiana